Você deve conhecer aquela musiquinha infame do Polaco da Barreirinha que cagou na estrada pra fazer farinha...
Mas o que pouca gente sabe é da história desse "Polaco". Primeiro vamos definir o termo "Polaco": é um jeito carinhoso, sim, carinhosíssimo de referir-se à um imigrante ou descendente de Polonês. Embora alguns próprios Poloneses acreditem ser pejorativo. Mas acreditem, se fosse pejorativo, nenhum avô, avó, pai e mãe chamaria seus próprios filhos de Polaco ou Polaca! Dito isso vamos ao que realmente importa, a história do Polaco.
Oton Petroski Rycerz, numa tradução literal seria algo parecido como Pedro Rico e Cavalheiro, mas a própria grafia era muito complica e doravante chamaremos apena por Polaco.
Esse era um rapaz bem apresentado, loiro, de olhos claros, porém muito humilde. Tinha as mãos calejadas por trabalhar na área rural e fazia na infância trabalhos domésticos em um pequeno sítio onde morava com seus pais. Lembrando que naquele tempo, por volta de 1900, o trabalho doméstico era tratar a criação, matar galinhas, tirar as penas, celar um cavalo, ajudar a semear e ajudar a colher. As comidas da época eram bem mais nutritivas que nos dias de hoje.
Polaco era um garoto viril e mulherengo. Com menos de 14 anos já tinha conhecido quase todas as mulheres da região. Mas foi por uma jovem viúva que ele se apaixonou. Ela fazia com ele o que outras mulheres nunca tinham feito. Essa viúva, era muito rica, mas isso pouco importava ao rapaz.
Ela o tratava muito bem, e fazia de tudo por ele. Promovia festas e grandes banquetes. Tinha muito orgulho de mostrar a todos o adorável jovem com quem dividia sua vida.
Em uma festa que celebrava a união do casal, Polaco comeu tanto que antes mesmo de levantar-se, ainda à mesa começou a sentir aquela pontada no estômago.
Foi um sofrimento, precisava desesperadamente de um banheiro, mas teve que manter a pose e resolveu esperar uma brecha pra fugir. Morava muito perto do local da festa mas aqueles pouco mais de 900 metros, pareciam 900 quilômetros. Por fim o Polaco da barreirinha não aguentou, resolveu baixar as calças e fez sua obra ali mesmo, na estradinha próximo ao portão do seu sítio.
Enquanto respirava fundo e agora aliviado, o Polaco teve um insight! Ele pensou consigo mesmos: De que adianta um banquete daquele com uma farinha tão ruim. Realmente decidiu que faltava uma boa farinha!
Tendo tudo o que precisava para a produção em mãos, começou no sítio da viúva a produção do que viria a ser a melhor farinha da região!
Um dos últimos feitos do empresário visionário, foi mudar o velho moinho criado na barreirinha, para próximo da região da rodoferroviária de Curitiba. Lá era mais fácil a exportação.
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